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Daqui a alguns anos os discos rígidos podem ser melhorados de tal maneira que conseguirão armazenar algo entre 30 e 40 terabytes, graças a uma técnica descoberta pela TDK.
O método consiste em aumentar a densidade de gravação utilizando uma forma mais certeira de 'escrever' na mídia. Hoje isso é feito com um laser, mas ele apresenta um problema de precisão: se você quiser aquecer uma área ampla, acaba envolvendo partes que não gostaria de mudar e apaga o que não deveria; é necessário, então, focar o laser de forma acentuada para promover um aquecimento local.
Com o que a TDK criou é diferente, pois a gravação é feita pelo que eles chamam de "gerador de luz de campo aproximado", que é capaz de fazer gravações com apenas algumas dezenas de nanômetros de largura - 1/10 do que é usado em discos Blu-Ray.
No novo sistema, a coercitividade do meio, que é a quantidade de campo magnético reverso necessário para mudar o valor do dado armazenado, é temporariamente reduzida quando esse local é esquentado com um laser, o que habilita a "escrita".
É necessária uma precisão absurda no foco do feixe, algo que a TDK conseguiu na nova técnica, que usa um laser que mede poucas dezenas de nanômetros (muito menos do que o usado na produção de um Blu-ray, por exemplo). Normalmente, ao esquentar um HD áreas erradas podem ser atingidas durante a escrita e dados importantes acabariam perdidos.
Nos discos rígidos com a técnica usada hoje em dia, a capacidade máxima atingida é de 3 TB. Como os testes provam que o processo já é uma realidade, a ideia é utilizar a tecnologia de aumento de temperatura comercialmente até 2015.